sábado, 3 de junho de 2017

As verdadeiras Reformas que o Brasil precisa



A todo momento ouvimos dizer que o Brasil precisa de reformas. São elas: Tributária, Política, Econômica, Orçamentária, Trabalhista e Previdenciária. Será mesmo?
Reformar significa renovar para oferecer algo melhor e nessa perspectiva atender aos anseios do povo. Dar vez e voz aos que trabalham na construção de um país que não compactua com o ilícito.
A sociedade deve chamar para si a responsabilidade protagonista do próprio caminho. Aí nasce todo e qualquer direito do cidadão, mas que para isso devemos exercer de forma plena a cidadania no cumprimento dos deveres e na luta por direitos.
Ao lado dos movimentos sociais e populares, precisamos nos engajar, defender uns aos outros, respeitar e exigir respeito, nos importar e nos indignar com as injustiças.
A condição humana nos deu o livre-arbítrio e as nossa escolhas define o que somos. É preciso exigir do Estado o reconhecimento de que o povo brasileiro é o principal ator de desenvolvimento do país. Mas é preciso que este mesmo Estado tão eficiente na cobrança de impostos se torne tão qual eficiente no retorno para a sociedade desses recursos na prestação de serviços públicos de qualidade, com mais oportunidades para o desenvolvimento socioeconômico, sinônimo de geração de riquezas para todos.
A educação é a ponte que pode superar a margem do atraso; estamos defasados, cumpre avançar na capacitação profissional de todos os jovens, no estímulo à formação de líderes da inovação, na universalização com qualidade do ensino e na valorização do mérito docente.
As reformas de que o Brasil precisa são as reformas da alma, da moral, da ética, dos valores individuais e coletivos, do amor próprio e do amor ao próximo.
Precisamos repensar os rumos que a sociedade tomou, do individualismo, do consumismo, do materialismo, do egocentrismo e do narcisismo. Pessoas vazias e cheias de desolação.
A Família tem papel crucial na reconstrução da nova sociedade, oportunidades de desenvolvimento, liberdade de consciência, de crença, de livre expressão do pensamento e do exercício do diálogo são princípios e direitos aos quais se associam a moralidade, o fim de conflitos, sendo essencial para a conquista do respeito mútuo, construindo uma sociedade com valores humanos indestrutíveis.
Isso tudo só será possível com o estímulo ao empoderamento das iniciativas e da produção criadora, com erradicação da pobreza e elevação dos níveis de conhecimento e cultura, premiando o mérito e o bem comum.
E para tanto soa oportuno propor um pacto social em defesa da vida, do respeito e do amor. Resgatar os valores humanos adormecidos pelas modernidades. Parar, desacelerar e refletir sobre tudo. Buscar o verdadeiro sentido da vida. Recomeçar e renascer como uma nova pessoa para uma nova sociedade, onde o bem comum prevaleça sobre qualquer outro interesse. Construção de espaço ético de relações sociais forjadas pelo respeito à diversidade, à liberdade e aos direitos fundamentais.