Estamos vivenciando mais
um ano eleitoral. É tempo de ficar esperto, observar as propostas dos
candidatos e conhecer a vida pregressa deles.
O voto consciente é de
suma importância para o progresso do país e cada um de nós carrega na
consciência a responsabilidade de escolher bem os nossos representantes.
A soma das escolhas da
maioria elege os governantes, assim prima a democracia.
Com a aproximação do
período eleitoral muito vamos ouvir falar em voto consciente e eleitor
consciente.
Mas o que
realmente é esta consciência eleitoral?
Como sabemos a maioria das
pessoas nada ou pouco se interessa por política e nem se preocupa em acompanhar
os jogos que se formam em busca do poder. Quase sempre esses jogos ou “acordos”
são feitos nos subterrâneos da política, por detrás das cortinas dos interesses
escusos ou na penumbra da impunidade.
Pesquisas revelam a
vergonha nacional: “Brasil paraíso da corrupção”. A pior revelação: 75% dos
brasileiros toleram a corrupção e admitem que seriam capazes de cometer
irregularidades em cargos públicos.
“Eleitor -
vítima ou cúmplice?”
O interesse por política aparece
somente na época de eleição, até porque na nossa democracia o cidadão é
obrigado a votar, um contrassenso, já que democracia significa liberdade. O
voto obrigatório é uma violência ao princípio democrático. O voto deve ser
facultativo, cabendo aos principais interessados (os políticos) darem um jeito de conquistar o
eleitorado para atraí-lo até a urna eleitoral.
O fato é que poucos
participam ativamente do processo eleitoral. Basta verificarmos que apenas cerca
de 10% dos eleitores são filiados a algum partido político.
Eleitor consciente é
aquele que compreende que apesar das escandalosas denúncias de corrupção que
vivemos, a política é um relevante instrumento do desenvolvimento de toda
sociedade. Eleitor consciente analisa as propostas, procura conhecer a história
dos candidatos e do partido a que ele pertence, acompanha os debates, participa
de organizações sociais ou comunitárias em sua cidade, e procura participar de
reuniões e debates políticos como as constantes audiências públicas que veem
ocorrendo na sociedade.
Os eleitores conscientes
entendem a importância do voto para a construção da cidadania, e que a política
- e os políticos, por vezes, mesmo não fazendo por merecer o seu voto, tem a
consciência cidadão que implica em participar ativamente sempre
repensando atitudes, e se necessário alternando pessoas e partidos no poder.
A confiança é condição
primeira em qualquer relacionamento, em especial ao que se refere à de
representatividade política. Embora os partidos políticos deixem a desejar
quanto a sua responsabilidade na hora da na seleção de membros - que está longe
de ser rigorosa, chegando mesmo em alguns momentos, divergir da ética da
sociedade e beirar ao deboche - o eleitor deve selecionar pessoas confiáveis e
com credibilidade para ocuparem os cargos públicos.
A posição das agremiações
partidárias em se omitir ao excluir de suas listas candidatos que possuam uma
vida pregressa incompatível com as funções públicas e que deixam de punir os
praticantes de atos duvidosos deve ser combatida pelo eleitor consciente de
forma a deixar estes agentes no ostracismo, como já pode ser observado em
eleições passadas, esquecidos no limbo político.
A lei da ficha-limpa veio
como um “suspiro”, um alento de esperança para separar o joio do trigo na
política nacional. Extirpando os maus políticos e condenando-os ao
esquecimento. A maior de todas as punições para uma pessoa pública. Mas a lei
por si só não resolve essa crise crônica de valores em que vive a sociedade
brasileira, o povo deve compreender que a sua vida está nas mãos dos políticos,
que decidem os rumos que serão seguidos. As leis, as regras, as taxas, os
preços, a infraestrutura, os sistemas de saúde, educação e segurança, as
relações políticas e administrativas, enfim, quase tudo é fruto de decisões
políticas.
O candidato a cargos
eletivos que for conhecido pela sua falta de decência, por atos duvidosos em
relação à ética e ao bem comum, deve ficar de fora do cenário político, a fim
de realizarmos uma purificação gradual no meio.
O eleitor através do
exercício maior da sua cidadania que é o seu direito ao VOTO deveria afastar de
qualquer atividade política aqueles que acabam chamando mais atenção pela falta
de compostura com que agem, do que pelo exemplo com que tratam do bem público. Honestidade não é proposta de governo e sim deve ser o mínimo que se deve esperar e que devemos cobrar de qualquer um, seja político ou não.
Devemos ter a consciência de que o voto além de ser um dever cívico, é o melhor meio de projetar um futuro melhor. Um cidadão consciente e bem informado, um eleitor atuante que sabe o valor do seu voto, PODE e DEVE influenciar positivamente as pessoas à sua volta.
O sindicato tem obrigação de servir de palco para esta reflexão, “jogo aberto”, sincero, “cara a cara” com os sindicalizados. Afinal, o sindicato é apartidário, ou seja, não tem ligação a nenhum partido político, porém o sindicato não pode e não deve ser apolítico. Muito pelo contrário, deve agir com autonomia frente aos partidos políticos.
Assim, defendemos a independência dos sindicatos em relação ao governo, aos patrões e ao Estado. Isto é, não pode haver qualquer relação política, financeira ou organizativa com as entidades patronais e seus governos. Os sindicatos não devem receber quaisquer recursos financeiros vindos do Estado ou de empresários e deve proibir seus dirigentes de ocupar cargos de confiança em qualquer instância governamental.
Os sindicatos devem ser autônomos em relação aos partidos. Isto é, as decisões dos sindicatos devem ser soberanas, mas devem permitir que seus membros participem de partidos políticos e vice-versa. Mas os sindicatos não podem ser apolíticos, é sua obrigação se posicionar sobre os acontecimentos políticos na sociedade e receber, em suas instâncias, todos os trabalhadores filiados, ou não, a partidos políticos.
Os sindicatos são instrumentos da classe operária, criados para defender seus interesses. São organizações de massa dos trabalhadores. Deles participam todos que querem lutar pelos seus direitos, sem diferenciações ideológicas, de raça, religiosas, de orientação sexual, etc.
A concepção de luta sindical puramente econômica leva as amplas massas trabalhadoras a um beco sem saída, pois nunca ultrapassarão o sistema capitalista e viverão sob a exploração perpétua. Por isso, a luta política também deve ser travada nos sindicatos e neste caso os partidos, que são uma parte dos trabalhadores, têm um papel importante de politização dessa luta. Neste sentido, a participação de militantes partidários nas assembleias e nas diretorias dos sindicatos é fundamental para que possam apresentar suas posições políticas e sejam apreciadas de forma autônoma pela categoria.
Devemos ter a consciência de que o voto além de ser um dever cívico, é o melhor meio de projetar um futuro melhor. Um cidadão consciente e bem informado, um eleitor atuante que sabe o valor do seu voto, PODE e DEVE influenciar positivamente as pessoas à sua volta.
O sindicato tem obrigação de servir de palco para esta reflexão, “jogo aberto”, sincero, “cara a cara” com os sindicalizados. Afinal, o sindicato é apartidário, ou seja, não tem ligação a nenhum partido político, porém o sindicato não pode e não deve ser apolítico. Muito pelo contrário, deve agir com autonomia frente aos partidos políticos.
Assim, defendemos a independência dos sindicatos em relação ao governo, aos patrões e ao Estado. Isto é, não pode haver qualquer relação política, financeira ou organizativa com as entidades patronais e seus governos. Os sindicatos não devem receber quaisquer recursos financeiros vindos do Estado ou de empresários e deve proibir seus dirigentes de ocupar cargos de confiança em qualquer instância governamental.
Os sindicatos devem ser autônomos em relação aos partidos. Isto é, as decisões dos sindicatos devem ser soberanas, mas devem permitir que seus membros participem de partidos políticos e vice-versa. Mas os sindicatos não podem ser apolíticos, é sua obrigação se posicionar sobre os acontecimentos políticos na sociedade e receber, em suas instâncias, todos os trabalhadores filiados, ou não, a partidos políticos.
Os sindicatos são instrumentos da classe operária, criados para defender seus interesses. São organizações de massa dos trabalhadores. Deles participam todos que querem lutar pelos seus direitos, sem diferenciações ideológicas, de raça, religiosas, de orientação sexual, etc.
A concepção de luta sindical puramente econômica leva as amplas massas trabalhadoras a um beco sem saída, pois nunca ultrapassarão o sistema capitalista e viverão sob a exploração perpétua. Por isso, a luta política também deve ser travada nos sindicatos e neste caso os partidos, que são uma parte dos trabalhadores, têm um papel importante de politização dessa luta. Neste sentido, a participação de militantes partidários nas assembleias e nas diretorias dos sindicatos é fundamental para que possam apresentar suas posições políticas e sejam apreciadas de forma autônoma pela categoria.
Está entrando em campo e literalmente em
jogo o voto responsável!
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