segunda-feira, 24 de agosto de 2020

O CULPADO NÃO SOU EU

 

Sou servidor público concursado, ninguém me deu esta vaga; não fui eleito ou indicado por alguém; trabalho com dedicação; minha estabilidade não é um privilégio - ela tem previsão legal e visa à proteção do servidor público concursado, para que possa atuar com independência, boa técnica, competência e seguindo os princípios morais, éticos e legais, SEM O RISCO DE SER PREJUDICADO por interesses espúrios ou assédio moral. Não tenho direito a FGTS ou SEGURO DESEMPREGO.

É um direito e não privilégio. Concurso público é para todos, basta ser aprovado.
-É INJUSTO e COVARDE ver campanha na mídia desmoralizando os servidores públicos, estáveis ou não;
- Se o governo está em crise, a culpa não é de quem estudou e passou em concurso público;
- NÃO SONEGO IMPOSTOS (ele já vem retido na fonte), todos os anos faço minha declaração de renda e pago o Leão; ao contrário de muitos que burlam o sistema, além de receberem incentivos fiscais;
- A crise nas finanças públicas é resultado de corrupção, renúncias fiscais, inadimplência dos grandes devedores, uso indevido da finalidade e má administração dos recursos públicos.
- Não se deixe enganar! A crise econômica e política, a falta de acesso à saúde, ao ensino e à segurança pública e aos demais serviços por parte da população NÃO É CULPA dos servidores públicos.
E o pior, grandes empresas e bancos sonegam impostos e têm suas dívidas perdoadas.

A classe trabalhadora precisa estar unida  e mobilizada para ter força para resistir a usurpação dos direitos adquiridos ao longo da história de duras lutas! 

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Agradecimento pelo Título de Cidadão Ouricuriense


Foi um dos momentos mais especiais na minha vida!
Receber o Título de Cidadão Ouricuriense tornou oficial um sentimento que a tempo já existia dentro de mim. Participar daquela festa, naquela noite, acompanhado da minha família foi muito emocionante.
Quero de público agradecer à Câmara Municipal de Ouricuri pela homenagem, em especial ao Vereador Alex Souza que teve a iniciativa de propor meu nome para que eu recebesse o Título de Cidadão Ouricuriense.
Nasci no município de Dourados, Estado do Mato Grasso do Sul, em 29 de novembro de 1974. Sou filho de Raimundo Monteiro Galvão (comerciante) e de Teresinha Sorjoani Galvão (costureira).
Sou o primogênito de uma família de cinco filhos, três irmãs (Dhioneya, Diane e Giane) e um irmão (Dhioney).
Em 1975, então com um ano de idade, foi morar no município de Ferraz de Vasconcelos, Estado de São Paulo, onde morei até os sete anos de idade.
Em meados e 1983 vim morar em Ouricuri-PE, no Bairro Santa Maria, onde residi por um ano numa casa alugada. Naquele mesmo ano mudei para o Bairro Nossa Senhora do Carmo, para uma casa própria, onde moro atualmente, na mesma casa a 35 anos.
Estudei a 1ª série do ensino fundamental na Escola Minervino Damasceno Coelho.
Em 1984 foi para a Escola Dom Idílio José Soares, onde concluí o primário.
Em 1988 fui estudar na Escola Fernando Bezerra, 5ª a 8ª série e o 1º e 2º ano do ensino médio, curso técnico agrícola.
Em 1994 voltei a minha terra natal, na busca por emprego. Concluí o ensino médio científico na Escola Antônia da Silveira Capilé. Foi um ano muito difícil para mim, na escola tive que pagar várias disciplinas extras que o curso técnico científico exigia e que não tinha no currículo do curso técnico agrícola que fazia em Ouricuri. Passava boa parte do dia na Biblioteca Pública, onde fazia as pesquisas, os trabalhos e estudava para as avaliações escolares.
No final daquele ano fui aprovado em todas as disciplinas com excelentes notas.
Nesse período não consegui um emprego convencional que conciliasse com a escola. Resolvi trabalhar por conta própria, saía de casa em casa me oferecendo para lavar as caixas d´água, pois Dourados tem um solo avermelhado, que era cultura lavar periodicamente as caixas d´água, vi aí a oportunidade de ganhar algum dinheiro para me manter. A partir daí as coisas começaram a melhorar, consegui pagar as despesas e fazer planos pro futuro.
A solidão era insuportável, a saudade da família e dos amigos era uma companheira constante. Em muitas noites frias ficava pensando em voltar, fechava os olhos e passeava mentalmente pelas ruas e praças de Ouricuri. Para suportar a solidão escrevia cartas e poesias retratando esses momentos tristes. Naquele momento o coração pedia desesperadamente pra voltar. Era o amor por Ouricuri guiando meu destino.
Por fim, em 1995 retornei a Ouricuri, foram três dias de viagem em um ônibus, mas o cansaço não era nada em comparação com a alegria de rever o meu sertão e o meu povo.
Em 1996 comecei o meu próprio negócio, abri um pequeno comércio na garagem do seu pai, que chamei de Mercadinho Galvão. Conseguiu algumas tábuas, fiz as prateleiras e o balcão. Peguei o pouco de dinheiro que trouxe e comprei de mercadoria. Passaram dias até que as pessoas começassem a frequentar o comércio. Com o tempo as coisas começaram a dar certo e a vida melhorou.
Em 1997 comecei a participar de movimentos estudantis e fui eleito presidente do Grêmio Estudantil da Escola Municipal Minervino Damasceno Coelho. A pequena escola em que estudou quando chegou de São Paulo, agora era uma escola grande, bem conceituada e movimentada.
Em 1998 veio o tão sonhado emprego público, fui aprovado no concurso público da Prefeitura de Ouricuri para professor da rede municipal de ensino. Muita emoção ao ver o meu nome na relação de aprovados. Foi lotado na Escola Municipal Dr. José Coriolano Sobrinho.
Quantos desafios o magistério me mostrou. Tive que estudar muito, aprender a cada dia para poder oferecer o melhor de mim aos meus alunos. Foi desafiador, mas consegui atingir os meus objetivos e contribuir na formação do meu alunado.
No ano 2000 ajudei a fundar o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ouricuri – SINDSEP, entidade que presidi por dois mandatos. Período de maior expansão e desenvolvimento do sindicato com conquistas de direitos importantes para os sindicalizados e a tão sonhada sede própria do SINDSEP.
Ainda no ano 2000, iniciei o curso de pedagogia pela Universidade de Pernambuco visando ampliar os conhecimentos e melhorar a profissionalização.
Em 2002 concluí o curso de pedagogia e fui escolhido pelos colegas como orador da turma. No discurso um desabafo sobre as dificuldades enfrentadas e o descaso do poder público com o primeiro curso universitário de Ouricuri, relatei inclusive uma pedrada na cabeça jogada por alguém da rua em direção à sala de aula que levou ao hospital.
Em 2007 me filiei ao PCdoB, passei a participar ativamente da vida política de Ouricuri.
Em 2008 fui indicado pelo Partido como candidato a vice-prefeito, na chapa de Dr. Anderson Aquino. Foi uma ótima experiência, uma campanha propositiva, limpa e simples, agradando a população. Não obtivemos êxito eleitoral, mas sim êxito político.
Em 2012 saí candidato a vereador, não fui eleito, mas ampliei a experiência política.
Em 2012 viajei pela primeira de vez de avião, participei da 1ª Conferência do Trabalho e Emprego, em Brasília-DF. Foi uma grande oportunidade para representar a Região do Araripe, inclusive ficando como relator de um dos grupos de trabalho na Conferência.
Em 2013 fui eleito representante dos servidores públicos na diretoria da Central Sindical Força Sindical de Pernambuco, sendo convidado a participar do Congresso da Força Sindical em São Paulo, onde representei os trabalhadores pernambucanos.
Em 2013 fui eleito o primeiro presidente do Conselho Municipal de Educação de Ouricuri e passei a contribuir com propostas e ações para o desenvolvimento da educação. Através das várias ações desenvolvidas pelo Conselho busquei conscientizar a população da necessidade de melhorar o ensino, a estrutura física das escolas e a formação dos profissionais da educação. Passei a envolver a sociedade no processo de discussão sistemática da educação como responsabilidade de todos. Realizamos a primeira Conferência Municipal da Educação e elaboramos o Plano Municipal de Educação.
Fui membro titular dos conselhos municipais do FUNDEB, da merenda escolar e do FUNPREO. Cobrando incansavelmente do poder público mais investimentos para os serviços públicos e transparência na aplicação dos recursos financeiros, inclusive defendendo perante o poder legislativo as minhas ideias e propostas, onde muitas delas foram contempladas nas peças orçamentárias.
Em 2016 saí candidato pela segunda vez a vereador. Apresentei a sociedade uma nova visão política, onde registrei em cartório o desejo de abrir mão do salário de vereador, caso eleito, para beneficiar alunos de escolas públicos. Não fui eleito, mas ampliei a votação em comparação com a eleição anterior e despertei a vontade de continuar me candidatando, foram 133 votos em 2012 e 166 votos em 2016.
Sou casado com a servidora pública Valdecira da Silva Leite desde 21 de janeiro de 2015 e em 24 de janeiro de 2008 nasceu em Ouricuri a minha única filha Letícia Leite Galvão, que destaco como o fato mais importante de minha vida. A emoção indescritível de ser pai mudou toda a minha forma de pensar a vida, passei a valorizar mais os momentos em família.
Na verdade sempre defendia a ética, a família e os costumes cristãos como base da sociedade.
Vou continuar a minha trajetória, acredito em milagres, porque eu sou um milagre. Ainda criança fui diagnosticado com uma doença rara, chamada mal de simioto, fui desenganado pelos médicos que deram pouca esperança, mas o amor dos meus pais me salvou.
DEUS ME DEU UMA SEGUNDA CHANCE, DEUS TEM UM PROPÓSITO PARA MINHA VIDA. SIGO FIRME NESSA FÉ EM DIAS MELHORES!

terça-feira, 18 de setembro de 2018

PCDOB DE OURICURI REAFIRMA APOIO A DR. ANDERSON E APRESENTA SUGESTÕES PARA A CAMPANHA

Foto: Elismar Rodrigues

O Diretório Municipal do PCdoB de Ouricuri convidou o candidato a Deputado Estadual Dr. Anderson Aquino que é do Partido para uma reunião que contou com a presença de membros do Diretório, filiados, militantes, simpatizantes e correligionários.
Na oportunidade o Partido reafirmou o apoio à sua candidatura e apresentou diversas propostas para serem defendidas por Dr. Anderson durante a campanha e caso eleito, durante o mandato.
Foi apresentado ao candidato durante a reunião formas de atuação do Partido com base na sua ideologia político-social, do histórico de lutas a nível nacional, estadual e municipal contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra o sucateamento dos serviços públicos e a entrega do patrimônio público ao capital internacional.
Foi feito um relato da resistência dos movimentos sociais contra o GOLPE político que culminou com o fim do Governo Dilma. Sistematicamente o povo trabalhador ocupou as ruas do país contra retirada de direitos trabalhistas e denunciando os golpistas.
Em sua fala Dr. Anderson se comprometeu em preservar a identidade do Partido e lutar pelo seu fortalecimento. Agradeceu a oportunidade e o apoio do seu Partido e se comprometeu em caso eleito, desempenhar o mandado respeitando a historia do PCdoB.


quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Chefe ruim pode adoecer os funcionários

Por Ana Colombia
O médico, escritor e Influencer Travis Bradberry publicou um artigo aqui no LinkedIn que aponta que um chefe ruim pode fazer tão mal para a saúde dos funcionários quanto fumar passivamente. E o pior, quanto mais tempo uma pessoa passar trabalhando para alguém que a deixa infeliz, maiores serão os danos para sua saúde mental e física.
Dados da Associação de Psicologia dos Estados Unidos, publicados no artigo da revista Quartz revelam que 75% dos trabalhadores americanos consideram seus chefes a maior razão de estresse no trabalho. Contudo, 59% dessas pessoas não largariam o emprego, mesmo infelizes.
Os dados mostram que as pessoas arrumam uma maneira de se conformar com seus empregos, e isso faz com que a decisão de pedir demissão e sair em busca por um ambiente de trabalho mais saudável seja ainda mais postergada.
Faz mais mal que cigarro
Muito impressionante também em relação a este assunto são as descobertas de pesquisadores da Harvard Business School e da Universidade de Stanford, ambas nos Estados Unidos.
Os pesquisadores reuniram dados provenientes de mais de 200 estudos, e chegaram a conclusão que estresses simples e cotidianos no trabalho podem fazer tão mal a saúde como a exposição a quantidades consideráveis de fumaça do cigarro de outras pessoas.
A razão número 1 causadora de estresse no trabalho, o medo de ser mandado embora, pode aumentar em até 50% os riscos de problemas de saúde. Já um cargo que exige do funcionário mais do que ela/ele pode oferecer aumenta em 35% o risco para a saúde.
O que fazer
Em muitos casos, os problemas com os superiores podem ser meramente caso de afinidade. Existem, contudo, muitos chefes realmente ruins por aí. Mas como saber em qual situação você se encaixa?
Chefes ruins são geralmente verbalmente agressivos, narcisistas e podem até se tornar violentos. Frases típicas dos chefes ruins são: “Aqui nada funciona se eu não estiver por perto!”, “Nós sempre fizemos assim!” ou “Agradeça que você tem um emprego.”
Claro que não é fácil para ninguém largar o emprego e começar tudo de novo, mas a motivação para trabalhar de quem se encontra em uma situação dessas desaparece totalmente. Existem, contudo, algumas dicas para sobreviver essa fase de crise profissional:
1.Faça uma lista de tarefas e objetivos para o seu dia de trabalho. Cada vez que completar algum item da lista, risque-os da lista. A sensação de ter conseguido realizar alguma coisa, mesmo em um ambiente hostil, vai te ajudar a seguir em frente.
2.Desligue-se nos finais de semana. Não cheque emails, nem mensagens do trabalho. Passar um tempo sem pensar no trabalho pode te ajudar a recarregar as baterias.
TEXTO ORIGINAL DE LINKEDIN
*O conteúdo do texto acima é de responsabilidade do autor e não necessariamente retrata a opinião da página e seus editores.

Os professores que ganham menos e que trabalham mais

Saiu recentemente uma pesquisa internacional mostrando que o professor no Brasil ganha menos e trabalha mais do que em outros países. O resultado disso são professores desmotivados com a profissão e o reflexo são alunos que acabam abandonando a escola cedo demais.
Quem fica na profissão, muitas vezes é levado a trabalhar dobrado para complementar a renda e essa jornada maior pode desencadear uma série de doenças físicas e psicossomáticas, motivo do alto índice de afastamento do professor da sala de aula.
No Brasil, os professores além de enfrentar salas de aulas cheias, falta de condições de trabalho, violência nas escolas, ganham mal. Menos da metade da média salarial paga aos professores de 46 países. Foi o que mostrou um estudo divulgado pela OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.
Para fazer uma comparação entre os salários dos professores da rede pública de outros países, os valores foram convertidos para o dólar. A média entre os professores da educação básica, no Brasil, é de US$ 12.337 por ano. Nos outros países, US$ 28.700.
O piso salarial nacional do professor está em R$ 2.299. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, mais de dez estados não pagam nem o piso.
Constatou-se que os docentes brasileiros ganham menos, mas estão entre os que mais trabalham. Nos países pesquisados, o professor passa, em média, 40 semanas em sala de aula por ano. Isso inclui o tempo que eles levam para preparar as aulas e corrigir as provas. No Brasil, são duas semanas a mais de trabalho.
A desvalorização do professor é um problema histórico no país e que isso, além de afastar muitos professores da profissão, também exige que alguns tenham mais de um emprego, com prejuízo para eles e para os alunos.
Esse professor sai de uma escola, onde ele trabalha pela manhã, corre para uma outra escola para trabalhar à tarde e, às vezes, corre para uma outra escola para trabalhar à noite.
A qualidade do trabalho desse professor, sem dúvida alguma, não vai ser boa porque, do ponto de vista físico, mesmo intelectual e mental, ele já está esgotado.
Outro problema revelado pela pesquisa é o afastamento dos jovens da escola. No Brasil, 75% dos que têm entre 20 e 24 anos, não estão na escola.
Toda essa tragédia educacional tem solução com a ampliação dos investimentos governamentais em infraestrutura e valorização dos profissionais da educação.
Da parte do professor é fundamental se envolver nas discussões acerca dos direitos previstos em lei e na luta pela ampliação desses direitos.
Uma discussão que acontece simultaneamente em vários municípios do país é sobre o pagamento do piso salarial do magistério e a jornada d e trabalho do professor. Pois bem, a Lei Federal nº. 11.738/2008 estabelece Piso e Jornada. Muitos sindicatos lutaram pela implantação do Piso e a jornada ficou meio esquecida. Em termos gerais a referida lei estabelece que o piso é para 40 horas semanais, com 1/3 da jornada destinada para atividades extra classe.
Para os professores dos anos finais do Ensino Fundamental (do 6º ao 9º ano) essa situação está resolvida na maioria dos municípios, pois a jornada de 200 horas aula mensais (40 horas semanais) fica com 26 horas aula de regência semanalmente. E se for 150 de jornada mensal (30 horas semanais) 20 horas aula de regência por semana. Dessa forma se cumpre a determinação da Lei 11.738/2008.
A situação fica crítica em relação aos professores da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, então vejamos: Os planos de carreira, em sua grande maioria,  estabelecem que a hora aula é de 50 minutos durante o dia e a noite é de 40 minutos, independente em que etapa da educação básica que este professor atue.
Considerando que este professor trabalhe 4 horas por dia e 5 dias por semana, então: 4 horas por dia é igual a 240 minutos. Os 240 minutos é igual a 5 horas aula por dia; 5 horas aula por dia é igual a 25 horas aula por semana. As 25 horas aulas por semana é igual a 125 horas aula por mês. (A lei estabelece que se deve multiplicar por 5 para estabelecer a jornada mensal). Então conclui-se 125 horas aula que o professor atua em regência é igual a 2/3 da jornada 1/3 dessa jornada é igual a 62,5, então 125 mais 62,5 a 187,5 (aqui arredonda-se para 188 por se tratar de salário).
A jornada para o professor da Educação Infantil e dos Anos iniciais do Ensino Fundamental é de no mínimo 188 horas aula, no caso do professor trabalhar em regência de sala os cinco dias da semana.
Se as Secretarias de Educação quiserem manter a jornada em 150 horas aula, o professor regente deverá trabalhar 4 horas por dia em 4 dias, sendo um dia por semana destinado a aulas-atividades.
Caso prefira que o professor trabalhe de segunda a sexta-feira deverá ampliar a carga horária para 188 horas aulas e consequentemente reajustar o valor do piso salarial pago a este profissional.
Em vários municípios os gestores já optaram pela ampliação da carga horária com reajuste salarial proporcional à nova carga horária. Naqueles municípios que ainda não fizeram esta opção, os próprios docentes, através dos seus sindicatos poderão cobrar as mudanças, ou se reduz para quatro dias trabalhados por semana ou se paga o novo piso salarial de 188 horas aula. Assim, se cumpre a lei e se valoriza o professor.


sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Seu lixo, sua responsabilidade, nosso problema!

O ser humano sempre produziu lixo. Porém, no início dos tempos as pessoas se alimentavam de frutas, raízes e caça. Os resíduos eram jogados no solo e seguiam o ciclo natural de apodrecimento, sem nenhum impacto nocivo ao meio ambiente.
Chegamos a sete bilhões de habitantes na Terra, quanto mais gente, mais lixo e a limpeza urbana tornou-se uma preocupação séria. A acumulação de sujeira é inevitável, faz parte do mundo atual. A questão urgente é como vamos lidar com isso?
Estudos científicos comprovam que o lixo é um dos grandes causadores de doenças e com a industrialização os resíduos tornaram-se resistentes à decomposição.
Combater os lixões, tornar a coleta do lixo e do esgoto mais eficiente e democrática, criar aterros sanitários, implantar coleta seletiva do lixo com a participação dos catadores e principalmente envolver a população nessa problemática do lixo são questões que apontam para rumo certo a seguir.
No Brasil são produzidos 61 milhões de toneladas de lixo por ano. Cada brasileiro produz em média um quilo de lixo por dia. Cerca de 80% dos resíduos coletados são jogados em locais inadequados, o que oferece risco a saúde e contamina o meio ambiente. Sem falar no lixo não contabilizado que fica espalhado pelas ruas, terrenos baldios, rios e oceanos.
Atualmente o lixo brasileiro é tido como um dos mais ricos do mundo. Porém não está sendo dada a devida importância às questões relativas à coleta e destinação adequada dos resíduos.
A reciclagem é fortemente sustentada pelos garimpeiros do lixo (catação informal do tipo “formiguinha”) e os poucos programas criados pelo poder púbico, muitas vezes em parecia com os catadores, também têm se difundido, mas de forma tímida.
Entre os principais méritos da reciclagem estão o de reduzir o volume de lixo de difícil degradação, o de contribuir para a economia de recursos naturais, prolongar a vida útil dos aterros sanitários, o de diminuir a poluição do solo, da água e do ar e o de evitar o desperdício, contribuindo para a preservação do meio ambiente.
O poder público tem feito muito pouco pela causa, falta vontade política dos gestores. É imprescindível a aplicação com rigor da Lei Federal nº. 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Somente assim, com uma cobrança mais eficaz dos órgão de controle, fixando prazos e aplicando sansões administrativas e penais, poderemos avançar em políticas públicas que visem um melhor gerenciamento dos resíduos sólidos, redução à quantidade e nocividade desses resíduos, eliminando os prejuízos à saúde pública e qualidade de vida ao planeta, ajudando formar uma consciência ambiental junto à comunidade.
Todos nós somos responsáveis pelo lixo que geramos. Enquanto cidadãos, devemos conduzir de forma responsável a destinação dos bens e materiais que não queremos mais. Isto vale para qualquer pessoa, principalmente para as empresas ou pessoas jurídicas, seja do setor publico ou privado.
Temos o dever moral de defender o planeta desta grave fonte de poluição o “Lixo”. Mas estará o homem do terceiro milênio, da era da modernidade, capacitado para realizar tarefas aparentemente simples como a de dar destinação adequada ao lixo produzido por todos os cantos do mundo? 

sábado, 3 de junho de 2017

As verdadeiras Reformas que o Brasil precisa



A todo momento ouvimos dizer que o Brasil precisa de reformas. São elas: Tributária, Política, Econômica, Orçamentária, Trabalhista e Previdenciária. Será mesmo?
Reformar significa renovar para oferecer algo melhor e nessa perspectiva atender aos anseios do povo. Dar vez e voz aos que trabalham na construção de um país que não compactua com o ilícito.
A sociedade deve chamar para si a responsabilidade protagonista do próprio caminho. Aí nasce todo e qualquer direito do cidadão, mas que para isso devemos exercer de forma plena a cidadania no cumprimento dos deveres e na luta por direitos.
Ao lado dos movimentos sociais e populares, precisamos nos engajar, defender uns aos outros, respeitar e exigir respeito, nos importar e nos indignar com as injustiças.
A condição humana nos deu o livre-arbítrio e as nossa escolhas define o que somos. É preciso exigir do Estado o reconhecimento de que o povo brasileiro é o principal ator de desenvolvimento do país. Mas é preciso que este mesmo Estado tão eficiente na cobrança de impostos se torne tão qual eficiente no retorno para a sociedade desses recursos na prestação de serviços públicos de qualidade, com mais oportunidades para o desenvolvimento socioeconômico, sinônimo de geração de riquezas para todos.
A educação é a ponte que pode superar a margem do atraso; estamos defasados, cumpre avançar na capacitação profissional de todos os jovens, no estímulo à formação de líderes da inovação, na universalização com qualidade do ensino e na valorização do mérito docente.
As reformas de que o Brasil precisa são as reformas da alma, da moral, da ética, dos valores individuais e coletivos, do amor próprio e do amor ao próximo.
Precisamos repensar os rumos que a sociedade tomou, do individualismo, do consumismo, do materialismo, do egocentrismo e do narcisismo. Pessoas vazias e cheias de desolação.
A Família tem papel crucial na reconstrução da nova sociedade, oportunidades de desenvolvimento, liberdade de consciência, de crença, de livre expressão do pensamento e do exercício do diálogo são princípios e direitos aos quais se associam a moralidade, o fim de conflitos, sendo essencial para a conquista do respeito mútuo, construindo uma sociedade com valores humanos indestrutíveis.
Isso tudo só será possível com o estímulo ao empoderamento das iniciativas e da produção criadora, com erradicação da pobreza e elevação dos níveis de conhecimento e cultura, premiando o mérito e o bem comum.
E para tanto soa oportuno propor um pacto social em defesa da vida, do respeito e do amor. Resgatar os valores humanos adormecidos pelas modernidades. Parar, desacelerar e refletir sobre tudo. Buscar o verdadeiro sentido da vida. Recomeçar e renascer como uma nova pessoa para uma nova sociedade, onde o bem comum prevaleça sobre qualquer outro interesse. Construção de espaço ético de relações sociais forjadas pelo respeito à diversidade, à liberdade e aos direitos fundamentais.


sexta-feira, 10 de março de 2017

Propostas da CHAPA 1 para o SINDSEP continuar avançando

1-Continuar lutando pela implantação de um calendário de pagamento dos salários dos servidores ativos e inativos dentro do mês;
2-Continuar lutando pela atualização anual e melhoria dos Planos de Cargos e Carreiras dos servidores e dos professores com a ampliação dos percentuais das faixas, classes e matrizes;
3-Continuar lutando pelo reajuste do piso salarial dos professores;
4-Lutar pelo Plano de Cargos e Carreiras para os novos concursados;
5-Continuar lutando pelos quinquênios e Plano de Cargos e Carreiras para os Agentes de Endemias;
6-Lutar pela melhoria das condições de trabalho dos Agentes de Trânsito;
7-Continuar a construção do Clube do SINDSEP para oferecer um espaço de lazer de qualidade para os filiados e seus dependentes;
8-Transformar o prédio da antiga sede do SINDSEP em um Centro Médico para atender os filiados;
9-Continuar realizando a Festa do SINDSEP e ampliar os prêmios;
10-Continuar fazendo campanhas para ampliar o número de filiados;
11- Continuar prestando assistência jurídica aos filiados, bem como cuidar dos processos de interesse dos SINDSEP;
12-Cobrar da prefeitura o retorno do sistema de contracheque on-line com margem consignada e funcionamento 24 horas e que seja implantado também no FUNPREO;
13-Continuar lutando pela agilização da concessão das aposentadorias e pensões junto ao FUNPREO;
14-Continuar lutando por cursos de formação continuada para todos os servidores com temas direcionados à carreira e preparatórios à ascensão funcional, bem como equipamentos de segurança;
15-Continuar lutando pela aquisição de fardamento padronizado completo para alunos e funcionários, distribuídos anualmente;
16-Continuar lutando pela construção de quadras de esportes, cantinas, salas de informática, biblioteca digital, climatização dos ambientes, banheiros dignos em todas as escolas;
17-Continuar lutando pela reforma das escolas e demais prédios públicos, buscando oferecer um padrão de qualidade, melhorando as condições de trabalho dos servidores e demais pessoas que frequentam os locais;
18-Continuar lutando pelo concurso público, pela nomeação e posse dos aprovados;
19-Continuar lutando pela lei estabelecendo o número máximo de alunos por sala de aula de acordo com a faixa etária;
20-Continuar lutando pelo cumprimento do Plano Municipal de Educação de Ouricuri;
21-Continuar lutando pela construção de novas escolas, visando acabar com os prédios alugados, melhorando a infraestrutura, com acessibilidade;
22-Continuar lutando pela criação de escolas-núcleo na zona rural, acabando com salas multisseriadas, mantendo os alunos estudando no local onde possuem a sua identidade histórico-cultural;
23-Continuar lutando pela implantação de escolas em tempo integral, ofertando ao aluno múltiplas oportunidades de ensino e atendimento especializado;
24-Continuar lutando pela ampliação da carga horária do professor para 200h com o piso do magistério integral, a critério do professor;
25-Continuar lutando pela garantia de mais recursos do orçamento municipal para merenda escolar e aquisição de ônibus escolares;
26-Continuar lutando pela saúde financeira do FUNPREO e exigir da prefeitura os repasses funcional e patronal em dia, bem como o pagamento da dívida existente;
27-Continuar lutando pela concessão das licenças-prêmios por critério de direito e não por indicação política;
28-Continuar lutando pela concessão do difícil-acesso, insalubridade, periculosidade, estabilidade financeiras e demais direitos dos servidores;
29-Continuar mantendo parceria com os sindicatos, associações e demais entidades que atuam na defesa dos direito dos trabalhadores em âmbito municipal, estadual e federal;
30-Continuar acompanhando o processo do FUNDEF e lutar pela divisão justa do dinheiro entre os professores e demais servidores da educação;

São apenas algumas das lutas da CHAPA 1 para garantir direitos e avançar nas conquistas.


sexta-feira, 30 de setembro de 2016

CARTA DE AGRADECIMENTO DE DHONE MONTEIRO



Neste domingo, 2 de outubro, será decidido os próximos quatro anos.
Quanta responsabilidade, hein!
Eu não tenho nenhuma dúvida que VOCÊ terá sabedoria para escolher bem o seu PREFEITO e também o seu VEREADOR.
Gostaria de reforçar a importância do voto consciente, livre e cheio de esperança para o fortalecimento da democracia em nossa sociedade.
Não permita que migalhas subjugue a sua inteligência e a sua dignidade.
Sei que VOCÊ deseja o mesmo que eu para Ouricuri, um município com respeito e prosperidade para todos e todas.
Quero do fundo do meu coração agradecer o carinho e a atenção que recebi nesta campanha. Aliás feita com seriedade e sinceridade.
Tenho a honra de dizer que respeitei o eleitor, não comprei voto de ninguém e os que votarem em mim foi pelas propostas, ideias e projetos.
Se eleito for, cumprirei todos os compromissos assumidos e muito mais. Ouricuri vai ter um vereador cumpridor do seu papel constitucional e humano.
Vou continuar a minha luta, defendendo as pessoas, os animais, o meio ambiente, a lei.
Fiz uma campanha bonita, sem falsas promessas e com compromisso firmado com a ética e a moralidade, sem a famigerada compra de votos que tanto contribui para o afundamento de Ouricuri.
Se eleito, terei a honra de ser VEREADOR por Ouricuri. A honra de ser o seu REPRESENTANTE.
Exercerei o mandato com espírito público e seguindo os ensinamentos cristãos. Como homem público preocupado em combater as injustiças e em defender os interesses dos ouricurienses.
Agradeço ainda a todos que me receberam nas suas casas, que demonstraram o seu carinho nas ruas, na internet, a nossa militância voluntária, a minha família e aos companheiros que estiveram comigo durante toda a caminhada.
Às pessoas que se dedicaram integralmente, de corpo e alma, ao nosso projeto político, muitíssimo obrigado.
Por fim, peço mais uma vez o seu voto de confiança neste domingo, 2 de outubro, para Vereador Dhone Monteiro – 65123 e para Prefeito Dr. Anderson - 19.
Conte comigo!
Forte abraço!
DHONE MONTEIRO
UM NOVO JEITO DE FAZER POLÍTICA!