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A todo momento ouvimos dizer que o Brasil precisa de reformas. São elas: Tributária, Política, Econômica, Orçamentária, Trabalhista e Previdenciária. Será mesmo?
Reformar significa renovar para
oferecer algo melhor e nessa perspectiva atender aos anseios do povo. Dar vez e
voz aos que trabalham na construção de um país que não compactua com o ilícito.
A sociedade deve chamar para si a
responsabilidade protagonista do próprio caminho. Aí nasce todo e qualquer
direito do cidadão, mas que para isso devemos exercer de forma plena a
cidadania no cumprimento dos deveres e na luta por direitos.
Ao lado dos movimentos sociais e
populares, precisamos nos engajar, defender uns aos outros, respeitar e exigir
respeito, nos importar e nos indignar com as injustiças.
A condição humana nos deu o
livre-arbítrio e as nossa escolhas define o que somos. É preciso exigir do
Estado o reconhecimento de que o povo brasileiro é o principal ator de
desenvolvimento do país. Mas é preciso que este mesmo Estado tão eficiente na
cobrança de impostos se torne tão qual eficiente no retorno para a sociedade
desses recursos na prestação de serviços públicos de qualidade, com mais oportunidades
para o desenvolvimento socioeconômico, sinônimo de geração de riquezas para
todos.
A educação é a ponte que pode
superar a margem do atraso; estamos defasados, cumpre avançar na capacitação
profissional de todos os jovens, no estímulo à formação de líderes da inovação,
na universalização com qualidade do ensino e na valorização do mérito docente.
As reformas de que o Brasil
precisa são as reformas da alma, da moral, da ética, dos valores individuais e
coletivos, do amor próprio e do amor ao próximo.
Precisamos repensar os rumos que
a sociedade tomou, do individualismo, do consumismo, do materialismo, do egocentrismo
e do narcisismo. Pessoas vazias e cheias de desolação.
A Família tem papel crucial na
reconstrução da nova sociedade, oportunidades de desenvolvimento, liberdade de
consciência, de crença, de livre expressão do pensamento e do exercício do
diálogo são princípios e direitos aos quais se associam a moralidade, o fim de
conflitos, sendo essencial para a conquista do respeito mútuo, construindo uma
sociedade com valores humanos indestrutíveis.
Isso tudo só será possível com o estímulo
ao empoderamento das iniciativas e da produção criadora, com erradicação da
pobreza e elevação dos níveis de conhecimento e cultura, premiando o mérito e o
bem comum.
E para tanto soa oportuno propor
um pacto social em defesa da vida, do respeito e do amor. Resgatar os valores
humanos adormecidos pelas modernidades. Parar, desacelerar e refletir sobre
tudo. Buscar o verdadeiro sentido da vida. Recomeçar e renascer como uma nova
pessoa para uma nova sociedade, onde o bem comum prevaleça sobre qualquer outro
interesse. Construção de espaço ético de relações sociais forjadas pelo
respeito à diversidade, à liberdade e aos direitos fundamentais.
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