sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Seu lixo, sua responsabilidade, nosso problema!

O ser humano sempre produziu lixo. Porém, no início dos tempos as pessoas se alimentavam de frutas, raízes e caça. Os resíduos eram jogados no solo e seguiam o ciclo natural de apodrecimento, sem nenhum impacto nocivo ao meio ambiente.
Chegamos a sete bilhões de habitantes na Terra, quanto mais gente, mais lixo e a limpeza urbana tornou-se uma preocupação séria. A acumulação de sujeira é inevitável, faz parte do mundo atual. A questão urgente é como vamos lidar com isso?
Estudos científicos comprovam que o lixo é um dos grandes causadores de doenças e com a industrialização os resíduos tornaram-se resistentes à decomposição.
Combater os lixões, tornar a coleta do lixo e do esgoto mais eficiente e democrática, criar aterros sanitários, implantar coleta seletiva do lixo com a participação dos catadores e principalmente envolver a população nessa problemática do lixo são questões que apontam para rumo certo a seguir.
No Brasil são produzidos 61 milhões de toneladas de lixo por ano. Cada brasileiro produz em média um quilo de lixo por dia. Cerca de 80% dos resíduos coletados são jogados em locais inadequados, o que oferece risco a saúde e contamina o meio ambiente. Sem falar no lixo não contabilizado que fica espalhado pelas ruas, terrenos baldios, rios e oceanos.
Atualmente o lixo brasileiro é tido como um dos mais ricos do mundo. Porém não está sendo dada a devida importância às questões relativas à coleta e destinação adequada dos resíduos.
A reciclagem é fortemente sustentada pelos garimpeiros do lixo (catação informal do tipo “formiguinha”) e os poucos programas criados pelo poder púbico, muitas vezes em parecia com os catadores, também têm se difundido, mas de forma tímida.
Entre os principais méritos da reciclagem estão o de reduzir o volume de lixo de difícil degradação, o de contribuir para a economia de recursos naturais, prolongar a vida útil dos aterros sanitários, o de diminuir a poluição do solo, da água e do ar e o de evitar o desperdício, contribuindo para a preservação do meio ambiente.
O poder público tem feito muito pouco pela causa, falta vontade política dos gestores. É imprescindível a aplicação com rigor da Lei Federal nº. 12.305/10, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Somente assim, com uma cobrança mais eficaz dos órgão de controle, fixando prazos e aplicando sansões administrativas e penais, poderemos avançar em políticas públicas que visem um melhor gerenciamento dos resíduos sólidos, redução à quantidade e nocividade desses resíduos, eliminando os prejuízos à saúde pública e qualidade de vida ao planeta, ajudando formar uma consciência ambiental junto à comunidade.
Todos nós somos responsáveis pelo lixo que geramos. Enquanto cidadãos, devemos conduzir de forma responsável a destinação dos bens e materiais que não queremos mais. Isto vale para qualquer pessoa, principalmente para as empresas ou pessoas jurídicas, seja do setor publico ou privado.
Temos o dever moral de defender o planeta desta grave fonte de poluição o “Lixo”. Mas estará o homem do terceiro milênio, da era da modernidade, capacitado para realizar tarefas aparentemente simples como a de dar destinação adequada ao lixo produzido por todos os cantos do mundo? 

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